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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Cresce migração de Youtubers para Rumble. Veja o que muda com a escolha


Com o grande crescimento de discuções políticas no Brasil, principalmente relacionadas à democracia e censura nas redes sociais, muitos Youtubers se veem na necessidade de procurar novos horizontes e encontram no Rumble uma saída imediata como alternativa ao Youtube. Mas seria esta realmente a melhor saída, partindo do “pressuposto” que se realmente há uma “censura anti-democrática”, como a Rumble poderia protege-los? Para saber um pouco mais sobre este assunto, vamos a um breve resumo sobre a Rumble e quais diferenças com relação ao gigante Youtube.

O que é a Rumble?
A Rumble é uma plataforma canadense de compartilhamento de vídeos com sede em Toronto, fundada em 2013 por Chris Pavlovski, tinha uma característica de nicho voltada à vídeos virais. Em meados de 2020, Devin Nunes, uma figura pública, acusou Youtube de cencurar conteúdo de seu canal e com isso migrou para o Rumble trazendo consigo alguns apoiadores conservadores dando um “boom” para a plataforma que saltou de 1,6 para 31 milhões de usuários de 2020 para 2021. Um dado importante é que devido à Covid-19 em 2020, muitos usuários foram bloqueados do Youtube, Facebook e outras redes sociais por diceminação de FakeNews e também fizeram a migração do Youtube para a Rumble. Outras figuras públicas que fizeram migração do Youtube para o Rumble foi Donald Trump – Ex-presidente dos Estados Unidos e recentemente o brasileiro Monark, ambos pelos mesmos motivos citados anteriormente.
 
Porque os Youtubers migraram para a Rumble?
Acreditamos que a escolha da plataforma Rumble por parte dos Youtubers se deve ao fato de seu então posicionamento contra cancelamentos, como pode ser comprovado no “Sobre Nós” da instituição em citação de seu criador. Outro ponto importante está relacionado à monetização da plataforma, que segundo “Monark” já recebe a mesma quantidade de receita que antes recebia do Youtube. Há também a monetização para conteúdos de terceiros, isso mesmo, na plataforma Rumble é possível republicar vídeos e ganhar até 50% sobre ele, sendo os outros 50% para o criador original do conteúdo. O Conteúdo da Rumble é dividido por categorias, e dentre elas está os Podcasts em grande ascenção na plataforma e um pouco disso está relacionado a polêmica de monetização desse conteúdo no Youtube. Tudo isso acabou atraindo mais usuários e investimentos para a plataforma e talvez por isso os Youtubers veem na Rumble uma alternativa viável.
 
Qual a diferença entre Youtube e Rumble?
O Youtube é uma plataforma centralizada, ou seja, todo conteúdo é ligado à um servidor e dele para o usuário final, falando a grosso modo, mas basicamente é assim que funciona. Quando algum usuário viola os termos da plataforma, o mesmo é bloqueado parcialmente ou até mesmo permanentemente, sendo impossibilitado de publicar novos conteúdos. O mesmo vale para usuários que são bloqueados por meios judiciais, algo corriqueiro no Brasil devido a posicionamentos políticos controversos, fake news, e etc. O que difere um tipo de bloqueio do outro, é que um viola os termos já definidos na plataforma e o outro, mesmo que não tendo violado, devem ser seguidos devido a vias judiciais, pois o não cumprimento acarreta em multas e etc. 

Já na Rumble, o que acontece é basicamente a mesma coisa, pois também é uma plataforma centralizada, também possui políticas interna para proteção de usuários e seus direitos e também é passível de bloqueios por vias judiciais. Apesar da Rumble não possuir uma sede no Brasil, já se posicionou dizendo ter interesse de investimentos no país, mesmo que aqui já seja possível acessar livremente a plataforma sem nenhum tipo de restrição, o único ponto é com relação ao idioma que ainda não possui tradução direta da plataforma. Em resumo, fica no ar a questão de proteção do conteúdo na plataforma, apesar da frase “Criamos tecnologias que são imunes à cultura do cancelamento” ao menos nós não vemos como isso funcionaria.

Plataformas decentralizadas seriam uma saída mais viável?
Acreditamos que uma saída seria a utilização de plataformas decentralizadas, que consistem em não manter o conteúdo em servidores exclusivos, tendo instâncias gerenciadas por inúmeros usuários e empresas bem como acontece com as criptomoedas. Tocamos neste assunto porque vemos nessas plataformas uma saída, talvez não barata, mas menos arriscada para evitar o bloqueio de conteúdo por parte de ações judiciais e políticas de conteúdo específicas. Como exemplo, podemos citar o “PeerTube“, que se encaixa na descrição de decentralização e apesar de não possuir algum tipo de monetização, é uma saída para quem deseja se expressar. Mas como dissemos, nem mesmo estas plataformas escaparíam de leis locais, onde cada país possui as suas, bem como seus usuários.

FONTE: TERRA BRASIL NOTÍCIAS
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